quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Durante.

E o dedilhar dos dedos sobre a mesa, 
A pressa,
O tempo. Que não passa. 
Incerteza, mesmo que certa, machuca.
Ele sabia que podia ter, que queria ter, mas não tinha.
E agora? 
A longa e curta espera farfalhavam nos seus olhos.
mas e agora, o que era isso?
Era o amor escondido por de trás dos medos,
da pressa, da troca envergonhada de olhares.
o amor nada mais é, e nada menos será do que o sacro,o divino, o infinito - e um dia acaba - e despido de toda e qualquer dúvida. 
Não se refuta, não se rebate.
só se aceita, se vive e se entrega. 
O mar da calma, a fúria da alma, o que mais seria, se não eu te observando pelo espelho, enquanto ainda espremo os meus dedos sobre a mesa, 
dedilhando prováveis futuros, imaturos, com você. Sem, nem ao menos, você mesmo sonhar saber.

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