o mar lambendo a areia com sua saliva salgada.
[ Deliciosa
mente
mente
iluminado pela meia lua que vai subindo, ébria, pelo céu.]
Tanta escuridão, nessa água, que
escondem histórias imaginadas e contadas.
Vividas e esquecidas;
Vividas e esquecidas;
Odoiá.
Silêncio dos que se foram e agora vivem
sob o azul mutante.
Em meio ao nadar, dos peixes, cambaleante.
Dá vontade de me deixar sugar por entre esses cabelos,
véus de cores, mitos e amores.
Tragar a água,
encher o pulmão,
soltar os pés do chão.
l e v i t a r.
Flutuar suave por entre tantas coisas,
findadas e vivas.
Alma breve se expandindo.
E finalmente, respirar.
Em paz. [Na paz que eu sempre quis, tanto quis. Agora sim]
Mas daí eu perco,
e num vento que leva meus olhos, distraídos,
Traindo meus instintos [ sedentos&famintos ]
E
um susto!
fez derrubar o café,
e também tanta fé.
Em viver, ou talvez não, em meio ao mar.
Na mansidão, calar.
findadas e vivas.
Alma breve se expandindo.
E finalmente, respirar.
Em paz. [Na paz que eu sempre quis, tanto quis. Agora sim]
Mas daí eu perco,
e num vento que leva meus olhos, distraídos,
Traindo meus instintos [ sedentos&famintos ]
E
um susto!
fez derrubar o café,
e também tanta fé.
Em viver, ou talvez não, em meio ao mar.
Na mansidão, calar.
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