sexta-feira, 11 de maio de 2012

Uma massagem


E quando o seu corpo está tão cansado que um banho quente se torna um oásis?
E todo o que você quer é uma massagem. 
Uma massagem e esquecer o mundo por pelo menos 15 minutos, por que já é impossível que o mundo me esqueça. 
Tem tanta coisa ainda a se fazer, e eu estou no meio da rodovia da vida, reabastecendo minhas energias, minhas forças.
Desejando que a estrade seja retilínea, mas com algumas curvas  (claro!) e que nelas eu possa ter a melhor visão do mar, ou da serra. 
Por que eu ainda não sei aonde essa estrada da vida vai me levar.
Longe ou perto, claro ou obscuro, esse futuro me impressiona. 
A cada noite de sono, eu sonho em acordar no lugar em que eu sempre quis acordar. No meu futuro, na minha dolce vita, que foi roubada de mim.
Mas tenho que as vezes pisar no freio para não atropelar o presente, evidente que a paisagem é aprazível, mas eu queria taaaaaanto chegar logo no destino final.
Minha casa, minhas coisas,  minha vida.
 Não que eu não goste desta daqui, de agora. 
Gosto muito, mas a outra deve ser (VAI!) ser bem melhor. Opa, quase que esqueci, é a mesma vida.
A mesma estrada, a mesma jornada. 
E é fácil cansar de percorrer esses chãos, essas terras, essas coisas. E é tão fácil assim também recuperar o fôlego.
Rumo ao ar, à terra, ao mar.
 Tanto faz! O importante é que eu viva pra mim e corra por mim. Páre por mim. 
Sendo feliz, fazendo quem eu amo feliz, amando. E sendo amada. E olhando sempre para as placas, os sinais desse caminho todo. Os sinais dessa vida, que me orientarão (ou des-?). 
Tanto faz, eu quero viver. Tenho sede de viver um dia após o outro.
 E a mágica de cada dia, e mais além do que se possa entender de um dia qualquer.
Quero sentir, quero tudo o que eu possa querer.
E ainda quero – muito-  a massagem. Meu corpo dói, minhas costas gritam por uma trégua.
Mas, lá vem outro dia, outra história – na mesma história. Sempre e sempre assim.
Amém.

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