será que é de fogo o céu do amargo silêncio,
lenço que o vento roubou pra mim.
Tem o teu cheiro, as ânsias e insônias,
os dentes, sorriso, os quais não mais vejo.
Medo de acordar e amanhã,
terem roubado o fogo dos olhos,
do mediastino, do céu e do tempo,
tempo, que demora muito a passar.
Desde menina escrevo em segredo,
para as almas que no céu invadem de luz,
que no céu escrevem a luz.
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