sexta-feira, 28 de outubro de 2011

No âmago do ser.

Incansável, eu ainda olho pela janela, e como sempre eu não vejo ninguém.
Não que eu espere o fenecimento de minha tão célebre solidão.
Não.
Talvez.
Um fraca esperança, que admito, não se fez fugaz.
Insiste.
Frugal, e tão difícil entender.
Por qual feitiço nós, humanos, desejamos ser amados?
Roubados, mal tratados, humilhados.
Amados, amados, amantes. Loucos.
Incontroláveis.
Padecer pândego. Sentimento humano.
Bem ou mal?
Necessário.
Pérfido paraíso. Venetas emocionais.
Não procuro em todos os olhares.
Só sei que um dia virá.
Um dia. Sem perceber.
Quando olhar pela janela.

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