domingo, 2 de outubro de 2011


Há em algum lugar de um tal jardim, uma flor, que será ninada por mim,
E fica estranhamente feliz, quando o sol lhe vem,
Entristece na dor, de perder um amor. 
Padece, a minha flor,
Que ninguém nunca achou.
Em tão vasto, grande mundo,
Onde se escondeu? Em tantos jardins, será que se perdeu?
Como posso perder algo que nunca tive?
Mal dos meus incansáveis sonhos, 
imaginando, se encontrarei minha flor,
em um oásis, ou no jardim da Babilônia,
será ela, uma rosa, azaleia, orquídea ou begônia? 
De tanto imaginar, ela sempre há sempre de me escapar,
pois flor com pétalas perfeitas, não há.
Nem em um pedestal, no mais rico jardim. 
Tenho que deixar de idealizar, vou tentar. 
Um dia sem esperar, a minha flor se mostrará para mim.





2 comentários:

  1. Isadora, tu nem me surpreende mais, já me acostumei a ver as coisas lindas q tu escreve! Kkkk
    caraaamba, tá muito liiindo, lindo msm...qm dera eu ter esse dom de escrever!

    Peeeerfeito! *---*

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  2. Mt legal! Grande profundidade das palavras! A subjetividade permite cada um refletir conforme sua realidade! continue assim

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