Era o soldado, eu. E em mim a saudade do lugar de onde vim.
Pra onde fui?
Estou em plena guerra do meu ser.
Tudo a minha volta é só silêncio e vontade.
Em outros olhos, é vida fluente, coragem.
Mas eu tenho ainda muito medo, meio perdido, do desapego.
Ainda não moro no coração de ninguém. Ainda falta certeza se sou alguém.
A minha guerra pra vencer o mundo.
A minha guerra com o meu eu profundo.
O meu limite, a falta que eu sinto, e fiz sentir.
O sol que se derrama sobre mim, sem pena. Sentença?
Não sei, mas eu não vim reclamar, vim para lutar. E afinal, onde se esconderam as minhas armas?
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